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Engenheiro civil como o pai, Emanuel Maia Mota tem 44 anos de idade, é empresário em Fortaleza (CE) e ex-presidente do Crea. Casado com Sarah Oliveira Araujo Mota é pai da Maria Fernanda e do Isaac.
O diretor de Tecnologia da Mútua conta que vem de uma família de funcionários públicos. O pai, uma referência profissional e pessoal para Emanuel, trabalhou no órgão de obras do estado do Ceará e sua mãe, farmacêutica, trabalhou no órgão de saúde do estado.
“Minha história com o Sistema Confea/Crea começou bem lá atrás, embora eu tenha uma trajetória recente no Sistema. Na década de 80 meu pai foi convidado por um presidente do Crea-CE da época para fazer um serviço no Conselho e, assim, conheci muita gente no Sistema. Muito jovem também trabalhei na área de tecnologia e informática e tive minha primeira experiência como empresário, meu primeiro CNPJ, mais ou menos com 15 anos de idade, quando participei de uma licitação para desenvolver um sistema em Windows para o Crea. Nesse momento já passei a entender como funcionam as alavancas iniciais do dia a dia da operação do Regional”, relata o diretor, traçando a linha do tempo de sua trajetória profissional ligada ao Sistema Confea/Crea Mútua.
Nos anos 2000, já na faculdade de engenharia, Emanuel comenta que novamente esteve envolvido com o Crea no desenvolvimento de uma solução para registro de obras online. “Desde muito cedo tentei trazer para o Sistema algumas ideias, digamos inovadoras e tecnológicas. O Crea-CE foi o primeiro Crea a implementar um sistema de ART online. Implementamos, entregamos e fizemos o suporte até que o contrato acabou”, lembra ele.
De 2005 a 2007 foi conselheiro regional, quando provocado por um colega, concorreu à Presidência do Crea-CE, saindo vitorioso do pleito e, também, na reeleição. “Tirei o Crea-CE de um ponto apagado para ser referência no Sistema e acredito que isso me fez chegar aqui, na Mútua, à Diretoria Nacional de Tecnologia”, destaca.
Para falar mais sobre sua trajetória, perfil de trabalho e expectativas à frente da Diretoria de Tecnologia, Emanuel Mota concedeu entrevista à equipe de Comunicação da Mútua:
Quais suas primeiras impressões como Diretor de Tecnologia e o que podemos esperar nos próximos três anos?
Tenho muitas ideias que tenho conversado com a equipe. Nesses momentos iniciais eles primeiro precisam entender como funciona o Sistema. A equipe que vai prover soluções para o Sistema precisa entender quem é o presidente de Crea, como ele foi eleito, como o diretor regional foi eleito, qual seu papel dentro do Sistema e qual o papel do diretor nacional. Dessa forma, a gente vai poder caminhar com a equipe para que ela trabalhe e gere soluções mais inovadoras e inteligentes. Acho que nem sempre a inovação é tecnologia, na verdade inovação é um conjunto de procedimentos, parte tecnologia, parte dia a dia, parte operações e processos, e estamos nesse propósito. Já peço licença aos demais diretores nacionais, porque essas ideias vão penetrar em todas as Diretorias, vamos ter ideias para otimizar processos de pagamentos, organizar os processos de benefícios, rotinas administrativas, de manutenção das Regionais, serão ideias inovadoras.
Estamos passando por um momento de muitas expectativas e estou assumindo essa responsabilidade de fazer essa implementação, de trazer essas novas ideias e de aproximar o mutualista. Acho que hoje a tecnologia e a informática devem ser mais humanizadas e vou tentar, nesses três anos, fazer esse contato mais próximo com o profissional.
Recebemos nestes primeiros meses de gestão, e seguirá assim no decorrer dos três anos, os diversos players que fazem o Sistema acontecer – conselheiros federais, presidentes de Creas, diretores de entidades nacionais – e isso é muito bacana. E assim vai permanecer, para estreitarmos esse laço e encontrar as soluções que os mutualistas precisam.
Você fala muito em inovação. Esse será a ‘pegada’ da sua gestão?
Estamos mudando de nome e de escopo da Diretoria, que antes era Diretoria de Tecnologia e Informação, ou seja, puramente informática. Estamos transformando em Diretoria de Tecnologia e Inovação, então, quando se fala em inovação, você acaba percorrendo todos os processos da instituição. E trabalharemos com um diferencial: dois tipos de inovação, a interna, em mudanças de processos, no trato com os funcionários e no contato com os mutualistas e profissionais, e externa, em conjunto com os Creas, para sermos um provedor de serviços de tecnologias para os mutualistas e para os próprios conselhos.
Reforcei com a equipe que preciso muito deles para criar esse um ambiente inovador, de transformação digital e de soluções. Não quero mais que a Diretoria de Tecnologia seja sinônimo de problema, vamos ter que ser uma Diretoria de soluções para todos os mutualistas e para todos que fazem o dia a dia da Mútua acontecer.
Você tem um relato sobre um profissional que se surpreendeu com um benefício da Mútua, certo? Pode compartilhá-lo conosco?
Tenho escutado relatos de mutualistas que a Mútua deveria oferecer tal serviço, mas, que na verdade, já presta, só a informação que não está chegando. Agora vamos fazer esse caminho, e conto com a Comunicação para fazer essa informação chegar da melhor maneira e para ter esse diálogo mais próximo com o mutualista.
Testemunhei a surpresa de um mutualista ao saber sobre os descontos em locadoras de veículos em uma apresentação que fazia no Crea. Esse profissional tem uma empresa e aluga carros toda semana para a equipe ir à campo. Ele alugava em determinada empresa que não oferece desconto e, quando falei sobre o desconto pelo Clube Mútua, ele fez uma conta rápida e viu a economia que teria. Então, imediatamente ele se associou à Mútua. É muito bom quando vemos que podemos fazer mais pelos profissionais.
Alline Abreu e Taís Cerutti – Assessoria de Comunicação da Mútua
Foto: Marck Castro