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A transferência da capital do Brasil para Brasília, ocorrida em 21 de abril de 1960, marcou um divisor de águas na história do país. Idealizada por Juscelino Kubitschek, a mudança teve como um dos seus principais objetivos a integração e o desenvolvimento do interior do Brasil, uma região até então pouco explorada. A nova capital, planejada pelo urbanista Lúcio Costa e com edifícios projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, não só representou um marco arquitetônico, mas também simbolizou uma nova era de crescimento e modernização para o país.
Em um artigo inovador, três lideranças do Sistema Confea/Crea e Mútua – eng. agrônomo Francisco Almeida, presidente da Mútua; eng. civil Henrique Luduvice, ex-presidente do Confea, da Mútua e do Crea-DF; e o eng. agrônomo Kleber Santos, presidente da Confaeab e ex-coordenador do Cden – discorrem a respeito da histórica mudança da Capital Federal, assim como, sobre a atuação da Agronomia neste contexto.
A agronomia desempenhou um papel crucial nesse processo de desenvolvimento. Com a necessidade de tornar o Cerrado produtiva, esses profissionais empreenderam pesquisas e inovações tecnológicas que transformaram a paisagem agrícola da região.
A produção agrícola no Cerrado impulsionou a economia do interior do Brasil, gerando emprego e renda, e consolidando o país como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo. Além disso, o desenvolvimento dessa região trouxe melhorias em infraestrutura, como estradas, ferrovias e aeroportos, promovendo uma maior integração nacional. Assim, a transferência da capital para Brasília, aliada às inovações na agronomia e ao aumento da produção no Cerrado, foram vetores fundamentais que contribuíram para o desenvolvimento socioeconômico do interior do Brasil, reafirmando o potencial do país para enfrentar desafios e se reinventar.
Alline Abreu – ASCOM/Mútua